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Nota de esclarecimento sobre o Desafio da Baleia Azul

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Tristeza e reclusão podem estar ligados à participação nos desafios cibernéticos
Tristeza e reclusão podem estar ligados à participação nos desafios cibernéticos - Foto: Divulgação
Por Cipave

As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), vem por meio desta nota, esclarecer dúvidas, fatos e orientar pais, alunos e professores sobre o desafio cibernético conhecido como “O Desafio da Baleia Azul”.

As Cipaves já lidam com este tipo de desafio cibernético, que envolvem principalmente adolescentes na faixa dos 12 aos 16 anos, há mais de um ano. Mas, no caso do Desafio de Baleia Azul, estamos lidando com uma novidade problemática que vem assustando todos em nossa sociedade.  

Para saber se os jovens estão aderindo ao desafio, os pais e a escola devem ficar atento às mudanças de comportamento nos jovens. Mudanças de comportamento nos hábitos, como usar camisas compridas em dias quentes – para esconder ferimentos -, perguntas frequentes aos pais e professores sobre desafios cibernéticos, tristeza profunda e reclusão também fazem parte das mudanças que ocorrem no comportamento.

Outra orientação importante, é quanto aos aliciadores desses desafios, que geralmente buscam recrutar adolescentes com o perfil pré-disposto a entrar em grupos de incentivo à automutilação e ao suicídio. Os mais procurados são adolescentes que possuem um perfil autodestruitivo ou alguma mágoa ou tristeza profunda, o que, muitas vezes, são problemas que não são esclarecidos à família.

Como abordar o assunto?

A escola tem um papel fundamental no acompanhamento desse tipo de caso. No momento em que se tem a confirmação que um aluno está inserido em um desses grupos, a escola imediatamente deve procurar uma Delegacia de Polícia e registrar um Boletim de Ocorrência (BO), pois, no momento em que isso não for executado, pode se julgar como uma omissão da instituição. Em seguida, o caso deve ser encaminhado à Rede Básica de Saúde, CRAS, CREAS e também informado ao Conselho Tutelar que faz a denúncia.

No momento da abordagem do assunto, no âmbito escolar ou familiar, nunca se deve dar ênfase a um determinado desafio, o assunto deve ser explanado em um contexto geral. Se algum tema em específico for questionado, aí sim, deve-se fazer a explicação do mesmo.

No ambiente familiar, os pais não podem privar os filhos do mundo virtual, pois pode haver certa revolta e isso pode implicar ainda mais no comportamento. O que deve ser feito, é um monitoramento frequente do que está sendo acessado pelo adolescente. A partir disso, iniciar a abordagem com diálogo para a conscientização sobre os perigos dos desafios.

Cipave e parceiros

A Cipave possui diversos parceiros que atuam diretamente em trabalhos de prevenção contra a violência, como a Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Municipal, Ministério Público e Conselho Tutelar. Além disso, as Comissões buscam sempre novas parcerias que queiram contribuir para trabalharem novos métodos de prevenção nas escolas e comunidade escolar.

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